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  • Gabriel Belo e Ébano Inty

Obra: Anestesia

Data de criação: 2014 Autora: Mag Magrela

São Paulo, SP Reprodução fotográfica da artista




Comentários: Essa obra tem um design bastante incomum e peculiar, chegando a ser um pouco assustador, o local onde ela se encontra também auxilia nesse aspecto.

O nome da obra é "Anestesia", que significa bloquear os sentidos temporariamente, as duas figuras com destaque é o ser humano e a televisão, no qual o ser vivo esta enrolado em seu cabo e com o conector na boca, isso pode ser uma metáfora para dizer que a televisão deixa nós seres humanos alienados, "anestesiados" com relação ao mundo.



Obra: Axexê


Data de criação: 2014

Autores: Mag Magrela


Museu Aberto de Arte Urbana - Avenida Cruzeiro do Sul

Reprodução fotográfica da artista






Comentários: É uma obra muito bonita e criativa, uma das coisas que mais chamou nossa atenção foi o buraco no peito do personagem, que passa a impressão de algo relacionado a solidão ou um caminho difícil, essas pequenas mãos tentando abraçar e apenas as cabeças encostadas reforça isso, onde mesmo perto estamos tão longe um dos outros.



Obra: Chá de Cadeira


Data de Criação: 2012

Autores: Mag Magrela


Franca, SP

Reprodução fotográfica da artista




Comentários: A expressão "Chá de Cadeira" que é utilizada quando uma pessoa espera muito por alguém, então novamente mais uma obra que se refere a solidão e espera de uma algo ou alguém que nunca chega. Outro destaque foi os "pedaços de vidro" que da a impressão de estarem se quebrando essa "fita" atrás da personagem que pode representar o tempo perdido nessa espera.














Obra: Lodo


Data de Criação:2015

Autores: Mag Magrela


Reprodução fotográfica da artista



Comentário de Especialista: A experimentação de materiais e técnicas aparece na obra Lodo, em que uma figura feminina pintada é cercada de fragmentos de azulejos. Estes, destacam-se com cores fortes e causam uma sensação de desconforto em relação à imagem que se encontra curvada e encolhida em um pequeno espaço sem cerâmica.










Obra: Me banho tanto nas águas salgadas dos olhos dela


Data de Criação: 2015

Autores: Mag Magrela


Reprodução fotográfica da artista


Comentário de Especialista: Uma figura feminina de olhos tristes tem no peito um coração desenhado em uma padronagem de azulejos portugueses. A criação da artista é inspirada na conexão do feminino com a ancestralidade, a partir de uma viagem a Portugal, em que estabelece conexões com as origens de sua mãe.


 
 
 
  • Gabriel Belo e Ébano Inty

Mag Magrela tem uma forte conexão com mundo da arte no geral como a música, poesia – a qual também escreve – e o Nordeste brasileiro. Seu pai, maior inspiração e referência, nasceu no sertão da Bahia, e trouxe para São Paulo um pedacinho de lá através das próprias pinturas as quais se encontram espalhadas pela casa e se tornaram grande influência e inspiração para Mag, desde a infância.


Mag explora temas recorrentes às lutas e resistência das mulheres portuguesas e nordestinas. O Sagrado Feminino também é presença marcante na maior parte de seu trabalho, ela cria figuras femininas no graffiti, com o tronco ou a cabeça curvados, o corpo encolhido e olhos expressivos. Neles, Magrela transmite a sensação de desconforto de viver em uma cidade grande e opressora, especialmente para mulheres, espelho de sua relação com a capital paulistana. Suas personagens convidam a todos a contemplarem questões que nos rodeiam: a fé, o profano, o ancestral, a batalha do dia-dia, a resistência, a busca pelo ganha-pão, o feminino.

Em entrevista ela explica como ocorre a criação dos seus personagens: "Elas são meu auto retrato. Minha parte mulher, minha parte homem. Uma extensão do que sinto ou do que o outro sente. Filtro histórias, vivências, sentimentos. As crio com palavras. Com coisas que leio, ouço e escrevo. Geralmente vem primeiro a expressão da palavra e depois o desenho. Elas nascem assim." Mag Magrela













 
 
 
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